segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

MIRANDO O INFINITO


Na maior parte do tempo andamos pela vida olhando para o chão,
O chão dos nossos problemas, o chão dos nossos afazeres.
No máximo olhamos para os lados, para frente e para traz
Tentando seguir sem colisões nem acidentes no percurso..
Mas quantos de nós olham para cima ?
Sempre pré-ocupados com nossas justíssimas causas terrenas, não temos mais tempo para olhar o céu.
Esquecemos das estrelas, das nuvens, do azul celeste, do sol, dos planetas, das galáxias, do universo infinito...esquecemos de Deus e de nós mesmos, de quem somos, de onde viemos e para onde vamos!
Todo esse espetáculo de inigualável beleza pairando dia e noite sobre nossas cabeças, que de tão entorpecidas com o cotidiano, esquecemos completamente dessas sublimes, poéticas e belas fontes de contemplação estampadas no firmamento celestial.
Cegos pelos véus urbanos da ilusão tridimensional que nos cerca, nos identificamos com esse corpo de carne e acreditamos que não passamos desta sua breve existência física na Terra.
Morreu acabou, afirmam os céticos materialistas !
Olhar para o céu gera reflexões profundas,
Olhar para o céu nos intriga, nos faz questionar,
Olhar para o céu nos da vertigem e medo
Pois tememos o desconhecido, fugimos do incompreensível.
É mais cômodo pensar que tudo na vida se resume a comida, tempo, dinheiro e sexo.
Olhar para o céu nos da à sensação do grãozinho de areia que somos perante algo tão grandioso que não teve inicio e nunca terá fim, mas que sempre existiu.
Para os artistas, místicos, cientistas, românticos, sonhadores e toda classe de pessoas sensíveis, inquietas e sedentas de conhecimento, olhar para o céu sempre foi uma necessidade e fonte inesgotável de inspiração.
O céu nos faz ver que somos como ondas num incessante vai e vem no imenso Oceano Cósmico da existência.
Dele viemos e para ele voltaremos a nos integrar um dia, como as gotas da chuva que se fundem no mar!
A transitoriedade da matéria nos aprisiona, mas a sagrada verdade do eterno há de nos libertar !
Olhemos para o céu !

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